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Joanna Nova York: Uma Jornada de Dedicação e Paixão

Conheça a história inspiradora da cantora brasileira Joanna Nova York, sua trajetória de 28 anos na música e as influências que moldaram seu estilo musical único.

textos por Carol Contri | fotos por Ariane Gorib | Manicure por Fátima Teixeira | maquiagem por Eduarda Garden’s Make Over | cabelo por Andrea Mega Hair

capa joanna nova york 202310 (1)A música tem o poder de transcender fronteiras e conectar culturas, e uma artista que personifica essa conexão é Joanna Nova York. Com uma carreira de 28 anos dedicada à música, a carioca Joanna compartilha sua jornada e suas experiências em uma entrevista exclusiva. Desde o início de sua trajetória, quando começou a tocar violão aos 12 anos com a orientação de seu pai, até os momentos mais memoráveis, como receber prêmios prestigiosos e se apresentar em locais icônicos, Joanna teve uma carreira repleta de desafios e conquistas notáveis, recebendo uma condecoração do Itamaraty no Brasil como Embaixatriz da música popular brasileira nos Estados Unidos.

Com seu nome artístico cativante, Joanna Nova York, ela compartilha a história por trás desse nome que se tornou parte fundamental de sua identidade como cantora. A influência de grandes mestres do jazz e do swing brasileiro, como Frank Sinatra, Nat King Cole e Wilson Simonal, moldou seu estilo musical único, caracterizado pela combinação de elementos jazzísticos com o ritmo e o balanço brasileiro. Atualmente Joanna está se apresentando no Bronco’s Restaurante em Philadelphia, às sextas e sábados com o Show Brasilidade, e aos domingos no Reserva Wine Bar e Restaurente em New York.

Alô Você Magazine: Quais foram os momentos mais memoráveis ou desafiadores ao longo desses 28 anos de carreira?
Joanna Nova York: Wow! Foram muitos. Pois trabalho com música ao vivo, sou cantora profissional desde a minha adolescência. Todos os prêmios que recebi ao longo da minha carreira foram muito importantes para mim. O prêmio As Notáveis (The Notable Brazilian Awards). O Prêmio Portuguese-Brazilian Awards e, com certeza, o Prêmio Brazilian Press, o qual recebi como melhor cantora brasileira nos Estados Unidos e pelo melhor álbum “Toda Bossa”. Com certeza esse prêmio foi um divisor de águas na minha carreira artística. E sem dúvida nenhuma algumas apresentações que fiz durante todos esses anos de carreira. Tive a oportunidade de cantar na ONU em homenagem às 7 Maravilhas do Mundo. Eu fui uma das cantoras convidadas para representar o Brasil. Interpretei o nosso hino nacional brasileiro e cantei alguns dos sucessos da bossa nova como “Garota de Ipanema”, “Corcovado” e “Samba do Avião”, onde a canção presta uma homenagem ao Cristo Redentor que é considerado uma das 7 Maravilhas do Mundo. E dos momentos mais incríveis da minha carreira foi quando fui convidada para cantar o hino brasileiro no Barclays Stadium em Nova York num jogo de Basketball entre os times do Brasil e o Brooklyn Nets dos Estados Unidos. Esse momento, com certeza, ficará marcado para sempre em minha memória.

capa joanna nova york 202310 (3)A.V.M.: Sabemos que você tem um nome artístico fascinante, Joanna Nova York. Poderia compartilhar a história por trás desse nome e como ele se tornou uma parte importante de sua identidade como cantora?
J.N.Y.: Essa história é fantástica! Eu cheguei aqui nos Estados Unidos ainda adolescente. Meu pai já morava em Boston, Massachusetts, já há alguns anos. Ele já se apresentava profissionalmente nas casas de show da região. E o apelido do meu pai era Carlinhos Nova York, desde criança. Porque papai sempre teve esse sonho de ir para Nova York cantar. E ele era apenas menino e já tinha esse sonho. Quando eu cheguei aqui, os seus amigos começaram a me chamar de Carlinha. Daí papai falou: “Carlinha NÃO! JOANNA NOVA YORK”. E comecei a me apresentar com eles nos clubes e restaurantes da cidade. E todo mundo passou a me chamar de Joanna Nova York, filha do grande músico Carlinhos Nova York.

A.V.M.: Quais foram suas maiores influências musicais ao longo dos anos? Como essas influências moldaram seu estilo musical?
J.N.Y.: Minha primeira influência com certeza foi meu pai, Carlinhos Nova York. Ele era um mestre no violão. Impressionante como ele tocava. Tinha uma dinâmica artística impressionante. Claro, já desde criança influenciado pelo jazz e o blues dos americanos. Ele era superfã do Frank Sinatra, Nat King Cole, Louis Armstrong, Dizzy Gillespie, entre outros. Daí juntou o swing e o balanço brasileiro do Wilson Simonal, Jorge Ben Jor, Jair Rodrigues. Isso eu herdei dele. Eu juntei o estilo jazzístico com o nosso swing Brasileiro. Essa mistura que é a minha característica musical, minha marca registrada. E ouvi muito as grandes cantoras de jazz como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Etta James entre outras. E claro, as grandes divas da nossa música popular brasileira, como Elis Regina, Elza Soares, Alcione, Gal Costa, Rita Lee, entre outras. E contínuo sempre estudando e me aprimorando, o aprendizado é constante.

capa joanna nova york 202310 (2)A.V.M.: Como você viu a indústria da música evoluir ao longo de sua carreira? Quais foram as mudanças mais significativas que você testemunhou?
J.N.Y.: Acredito que a música tomou o mesmo rumo dos adolescentes de hoje em dia, fúteis e artificiais. Vulgarizou a música, não há dinâmica musical, melodia e nem letra. Se tornou eletrônica e feita no computador. Uma batida digital, uma bunda e uma letra que não fala absolutamente sobre nada. Viralizou a matéria e não o conteúdo.

A.V.M.: Quais são seus planos e projetos futuros na música?
J.N.Y.: Ainda tenho muitos sonhos para serem realizados. Estou sempre buscando me aprimorar, aprender coisas novas. A música é um aprendizado constante, se não tocar o dedo enferruja e se não cantar você perde a capacidade vocal. Então, você tem que estar sempre praticando, se aprimorando. Eu tenho um grande sonho a ser realizado e estou me preparando para que isso realmente aconteça, recebi recentemente um comunicado de que meu nome está cotado para ser uma das intérpretes do nosso hino nacional brasileiro num dos jogos da seleção brasileira, na Copa do Mundo que será realizada nos Estados Unidos no ano de 2027.

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