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Lilian Mageski: Empreendedorismo e Networking

Aprenda todos os segredos com a Rainha do Networking. “Me vejo como representante das mulheres imigrantes brasileiras, lutando para que suas vozes sejam ouvidas e apoiadas!”

textos por Carol Contri | fotos por Lucas Queiroz | maquiagem e cabelo por Priscilla Vieira

Em uma conversa exclusiva com Lilian Mageski, fundadora da AME (Associação de Mulheres Empreendedoras), mergulhamos nas origens e desafios por trás de sua jornada empreendedora. Lilian compartilha como a necessidade de conexão e apoio mútuo entre imigrantes brasileiras nos Estados Unidos deu origem à AME em 2014, um espaço que transcende fronteiras culturais e linguísticas. Enfrentando descrença inicial e obstáculos, Lilian persistiu, consolidando a AME como um símbolo de empoderamento feminino e networking eficaz. Como uma voz para mulheres empreendedoras e imigrantes, Lilian destaca a importância de superar desafios, encontrar liberdade no empreendedorismo e estender a mão para ajudar outras mulheres a prosperarem. Conheça os princípios que guiam seu trabalho e descubra suas valiosas dicas para estabelecer e manter uma rede de contatos eficaz. Prepare-se para se inspirar e transformar sua abordagem ao empreendedorismo e networking com a incrível trajetória de Lilian Mageski, a rainha do networking.

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Alô Você Magazine: Como surgiu a ideia por trás da criação da AME?  
Lilian Mageski: Nos Estados Unidos, senti a necessidade de apoio para me conectar com a comunidade, encontrar recursos e construir relacionamentos. Percebi a falta de conexão entre as pessoas na comunidade e a necessidade de desbravar oportunidades, especialmente como mulher e imigrante. Observando os grupos de networking americanos enquanto trabalhava em marketing, vi a cultura de apoio mútuo entre eles. Isso me inspirou a criar um espaço para mulheres imigrantes brasileiras, onde pudessem se unir, compartilhar recursos e acessar oportunidades de empreendedorismo. Assim, surgiu a AME Associação de Mulheres Empreendedoras, em 2014.

A.V.M.: Quais foram os principais desafios enfrentados durante o processo de estabelecimento da AME?  
L.M.: Um dos principais desafios foi tornar a AME conhecida e reconhecida. Foi necessário mostrar resultados tangíveis em vidas e negócios, superando a descrença inicial e provando a importância do networking. Fui persistente e resiliente, acreditando na visão que minha voz poderia ser muitas vozes, fortalecendo o movimento. Demonstrar como o apoio mútuo e a união poderiam impulsionar o crescimento foi essencial para superar obstáculos.

A.V.M.: Quais são os maiores obstáculos que as mulheres empreendedoras enfrentam atualmente?  
L.M.: As mulheres empreendedoras enfrentam desafios como equilibrar família, trabalho e empreendedorismo, muitas vezes precisando fazer a transição de outros empregos para empreender. Dificuldades com idioma, questões de imigração e crença em si mesmas também são obstáculos. É essencial que elas reconheçam suas habilidades, utilizem ferramentas como marketing e networking, e acreditem em seu potencial.

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A.V.M.: Como você se posiciona como uma voz e uma representante das mulheres empreendedoras?  
L.M.: Após uma década levantando a bandeira do empreendedorismo feminino, participei de eventos e ações voltadas para as mulheres empreendedoras. Me vejo como representante das mulheres imigrantes brasileiras, lutando para que suas vozes sejam ouvidas e apoiadas. Minha trajetória pessoal, enfrentando desafios e buscando liberdade através do empreendedorismo, me coloca como exemplo e inspiração para outras mulheres.

A.V.M.: Como foi a sua jornada como imigrante brasileira nos Estados Unidos?  
L.M.: Minha experiência como imigrante me fez valorizar ainda mais a liberdade e as oportunidades que o empreendedorismo oferece. Decidi mudar de vida, buscando felicidade e reconhecimento por minhas habilidades. Lutei para não me limitar a trabalhos comuns, buscando crescer e empreender. O empreendedorismo se tornou minha fonte de liberdade e realização.

A.V.M.: De que forma a sua experiência como imigrante influenciou a sua trajetória empreendedora?  
L.M.: Minha jornada como imigrante me fez perceber que vim para os Estados Unidos para fazer a diferença. Meu trabalho é focado em impactar vidas e deixar um legado para minha filha. Busco encorajar outras mulheres a descobrirem seus talentos, acreditarem em si mesmas e ocuparem seu espaço no mundo dos negócios.

A.V.M.: Quais são os principais princípios que guiam o seu trabalho como empreendedora?  
L.M.: Meu trabalho é centrado em pessoas, priorizando impactar vidas antes dos negócios. Encorajo outras mulheres a descobrirem seus talentos, construírem habilidades e alcançarem seus objetivos. Acredito que o empreendedorismo traz liberdade e oportunidades, e é fundamental focar em conexões genuínas e na construção de relacionamentos.

A.V.M.: Como você encoraja outros, especialmente mulheres, a seguirem o caminho do empreendedorismo?  
L.M.: Em minhas palestras, compartilho estratégias, escolhas e princípios que me levaram ao sucesso. Encorajo as mulheres a acessarem ferramentas e recursos, mostrando que é possível alcançar seus objetivos. Destaco a importância de focar em pessoas, em vez de apenas no lucro, e em como o networking eficaz pode abrir portas e impulsionar o crescimento.

A.V.M.: O que significa para você ser chamada de “rainha do networking”?  
L.M.: Ser chamada de “rainha do networking” é um reconhecimento de anos ensinando e praticando networking eficaz. É sobre cultivar relacionamentos genuínos, ser interessante sem ser interesseira e contribuir para o sucesso dos outros. Sinto orgulho em representar e inspirar mulheres empreendedoras, mostrando o poder das conexões e do apoio.

A.V.M.: Quais são suas dicas para estabelecer e manter uma rede de contatos eficaz?  
L.M.: Minha expertise em networking prova que essa prática é fundamental. Atualmente, mantenho relacionamentos com autoridades, celebridades e indivíduos financeiramente prósperos. Estar em lugares cobiçados é mérito da minha habilidade em construir e manter redes sólidas. Sinto-me honrada em ser reconhecida como a “rainha do networking”, representando mulheres empreendedoras e, especialmente, as nordestinas. O segredo está em cultivar conexões autênticas e contribuir para o sucesso mútuo.

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