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Autoconhecimento: A receita que te leva ao sucesso ou ao fracasso

Você sabia que quanto maior o seu nível de auto-conhecimento maior é o seu potencial de sucesso?

Por Cacau Morais.

Muitas pessoas acreditam que se conhecem por saberem suas principais preferências. Entretanto, conhecer-se vai muito além de saber a cor que você gosta, seu prato preferido, ou das coisas que você não gosta. Autoconhecimento envolve não só “o que” você escolheu, mas o “por que” e o “como” você fez essa escolha. É esse processo que muitas vezes não é totalmente consciente ou claro para a pessoa. Isso porque nossos pensamentos e comportamentos automáticos muitas vezes dificultam nossa percepção dos reais motivadores de nossas ações, decisões e escolhas, o que acaba gerando debilidades em nosso autoconhecimento.

As consequências de um autoconhecimento fragmentado ou errôneo, podem ser desastrosas, levando o indivíduo à super potencializar suas qualidades de modo a torná-lo presunçoso a tal ponto que as demais pessoas não queiram estar perto, ou, por outro lado, e mais comum, pode levá-lo à baixa autoestima, à autosabotagem, a uma vida de limitações, fracassos e más escolhas.

Só porque você acredita em uma determinada coisa não significa que ela seja verdade!
Para ilustrar, imagine uma águia criada desde pequena em um galinheiro, acreditando ser, ela também, uma galinha. Pobre águia! Não vai voar nas alturas, não vai caçar suas presas, não vai desfrutar da liberdade. Ao contrário, vai viver em espaço limitado, esperar que a alimentem e não vai sair do chão. Percebe quanto potencial desperdiçado? Mas e se você estiver como essa águia, quanto potencial você tem desperdiçando? Talvez você também esteja vivendo uma vida de confinamento esperando as “migalhas” que os outros te dão, mesmo tendo em si a capacidade de ir em busca do que você deseja e do que você precisa.

Então, como posso me conhecer melhor?
É importante que você saiba que o principal norteador de nossas vidas são nossas crenças nucleares. Estas são responsáveis pela maior parte de como pensamos, agimos e de como nos sentimos. É nas crenças nucleares que se encontra tudo o que acreditamos sobre nós mesmos, sejam coisas boas ou ruins, e os conceitos que formamos a partir de nossas experiencias na infância, como por exemplo: A sensação de ter sido rejeitado em algumas circunstancias durante a infância pode criar uma crença de rejeição, mas não necessariamente isso seja verdade. Porque a criança não tem uma percepção amadurecida e a capacidade de avaliar a situação de uma maneira mais ampla, então ela vai transformar fragmentos da realidade em uma realidade absoluta.

Mudando crenças nucleares disfuncionais
Primeiramente, para mudar crenças você precisa saber quais crenças disfuncionais você apresenta. Normalmente nossas crenças centrais disfuncionais estão ligadas à:

Desamparo: impotente, frágil, carente, vulnerável, necessitado.

Desamor: indesejável, rejeitado, abandonado, imperfeito, incapaz de ser gostado, amado ou querido.

Desvalor: Incapaz, incompetente, ineficiente, falho, defeituoso, inadequado, fracassado, sem valor, insuficiente.

Vale ressaltar que nem sempre é fácil identificar e mudar crenças centrais disfuncionais e sem a ajuda de um bom profissional se torna ainda mais difícil, mesmo porque algumas delas podem estar a nível inconsciente. Então se você não conseguir sozinho o melhor é buscar uma psicóloga que possa facilitar seu processo de autoconhecimento e de reestruturação cognitiva.

Sobretudo, não permita que aquela visão infantil e limitada que você tinha de si defina quem você é! Lembre-se: o sucesso e o fracasso estão em suas mãos, qual dos dois você vai escolher?

Cacau Morais
Psicóloga Clínica
psi.cacaumorais@gmail.com

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