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O Grande Evento

Mais um ano de sucesso para o “The Game”, o evento de Real Estate que traz os maiores mentores do mercado para Orlando

Deed Hunter “The Game” aconteceu em Orlando e é voltado para a compra de terrenos e propriedades nos Estados Unidos. Considerado o maior evento da área, envolve muitos brasileiros que procuram bons negócios por aqui. Quer entender mais? Confira o bate-papo com Marcos Jacober e Renata Barreto.

Bate-papo com Marcos Jacober

Alô Você Magazine: Como você se sente com o sucesso do evento Deed Hunter “The Game” aqui em Orlando?
Marcos Jacober: Sensação de dever cumprido. O “The Game” é muito mais que um evento de Real Estate – e eu não poderia estar mais feliz por isso! Esse ano, reuni os meus maiores mentores, aqueles que me ajudaram a quebrar as minhas maiores barreiras e crenças, para palestrar durante o evento. Tivemos então a presença do Jim e a Lorraine Conaway, conhecidos como Deduction Hunters, para nos mostrar como economizar com os impostos nos EUA, além de um dos maiores hipnólogos do mundo nos mostrando sobre o controle da mente. Contamos também com a presença do Reinaldo e Gustavo Zanon, os irmãos brasileiros que saíram na Forbes, nos ensinando sobre a estrutura de franquias, e do Pedro Faria falando sobre a sua história de superação nos EUA. Tivemos a honra da presença do Aaron Young, explicando como podemos colocar o nosso negócio no piloto automático, e do bilionário Brad Blazar, que deu todas as dicas de como conseguimos capitalizar a empresa nos EUA. Meu grande mestre Robert Riopel nos explicou como devemos abraçaro caos para vencer qualquer crise, e o aclamado diretor de cinema Travis Fox nos ensinou a como superar o medo nos negócios. Na área de Real Estate, tivemos o Clinton Swaine gaimificando todo o processo de compra de propriedade em leilões de Tax Deed, e o Ricardo Rosales contando os segredos do wholesale e como fazer venda de propriedades nos EUA. Para finalizar, minha sócia Renata Barreto também subiu no palco para mostrar como os brasileiros podem quebrar as crenças de imigrantes e reescrever sua história nos EUA. Esse é realmente um evento para quem pensa em crescer nos EUA.

A.V.M.: Quantas propriedades você tem nesse momento aqui nos Estados Unidos?
M.J.: Atualmente são 1,235 propriedades espalhadas por diversos condados americanos, mas ao longo da minha carreira já fiz mais de 3 mil negócios. Nada mal para quem chegou aqui com apenas 100 dólares no bolso e acreditando que para fazer mais dinheiro precisava de mais tempo…

A.V.M.: Uma dica valiosa para o empreendedor brasileiro, que precisa crescer o seu business?
M.J.: Nem todo negócio dá certo de primeira. O que definirá o sucesso de uma empreitada a longo prazo é a sua grande ideia. Como saber se você tem uma? Veja o impacto que ela causa na vida das pessoas. Tenha paciência e observe os resultados pouco a pouco. Para formular o meu método de aquisição de propriedades eu errei muito. No entanto, eu segui, desde o início, a premissa de que era o único caminho para brasileiros conseguirem reescrever a própria história e enriquecer fazendo o que os americanos não fazem: investindo no mercado imobiliário corretamente. Bastava realizar ajustes no decorrer do processo. Funciona, rende muito, e o estado garante a segurança de cada transação. Uma baita ideia! Mas precisei resistir aos testes do tempo. Testei e validei; ensinei a centenas de pessoas. Impactou. Eu não poderia recomendar outro caminho a não ser esse: submeter-se ao risco de errar. Abrace o quase. Foi exatamente assim que construí o que vocês vêem hoje.

A.V.M.: “Trabalho muito e não tenho tempo de ganhar dinheiro”. O que você acha dessa frase?
M.J.: A maioria das pessoas trocam tempo por dinheiro. É triste, mas a verdade é que grande parte viverá dessa maneira até os últimos dias. No entanto, existe outro caminho! Reflita: o que você sabe que apenas uma parcela da população mundial domina? No meu caso, sou o maior especialista em Tax Liens e Tax Deeds que conheço. Extrair o máximo disso é o que enriquece! Quem deseja mais precisa treinar os olhos para enxergar além. Vir para os Estados Unidos, ser subempregado, levantar uma graninha e voltar para o Brasil é visualizar pouco. Os Estados Unidos não são uma nação de primeiro mundo à toa! Aqui, mais do que em qualquer outro lugar, existe uma realidade onde trocar especialização por dinheiro – não tempo em troca de tostões – é possível. Eu adquiri conhecimento suficiente para comprar propriedades a preços amigáveis e vendê-las às pessoas certas. Apesar de investir em diversos ativos, essa foi, e é, a base do meu patrimônio. Há saída para a roda dos ratos; sou a prova disso.

A.V.M.: Quantas horas você trabalha por dia?
M.J.: Eu sou completamente apaixonado pelo que faço, e quem faz o que ama não trabalha um minuto sequer! Mas posso dizer que me dedico diariamente a longas horas aquilo que gosto. Minha maior motivação está voltada no treinamento e na conscientização de outros brasileiros (também espanhóis e americanos) de que é possível reescrever suas histórias!

A.V.M.: Nome de um livro que você leu nos últimos meses?
M.J.: “Trabalhe 4 Horas Por Semana”, de Tim Ferriss. É impressionante como a perspectiva do autor permanece atual, embora o livro seja de 2007. O título escandaliza desavisados, mas o autor não preconiza trabalhar menos – mas fazê-lo de maneira inteligente. Ainda há muito que se aprender sobre o assunto. Ferriss surgiu com uma luz. Grande livro.

Bate-papo com Renata Barreto

A.V.M.: Você palestrou no “The Game” e ganhou a atenção de todos falando sobre as crenças que impedem o imigrante de crescer no exterior. Se você pudesse escolher apenas uma, qual crença negativa você recomendaria ao imigrante abandonar?
Renata Barreto: Quando chegamos em um lugar novo, nossa observação está a mil, pois por uma questão de sobrevivência precisamos aprender rápido como esse lugar funciona. Nessa hora, geralmente somos ajudados por alguém, que nos dá a mão. Mas além de nos ajudar, ela também transfere todas as crenças limitantes baseados na experiência DELA. Ou seja, se é alguém que não conseguiu exercer sua profissão aqui, ela vai te dizer que o único caminho para você é a limpeza ou a construção, e você passa a acreditar nisso. Também é bem comum que essa pessoa deseje verdadeiramente o nosso sucesso, mas que se sinta incomodado caso a gente comece a crescer mais que ela. Segundo as crenças que constatei, aquela pessoa que acabou de chegar vai precisar sofrer um pouquinho também, já que o outro que chegou antes penou bastante para desbravar o caminho. É como se não fosse justo que o que acabou de chegar encontre tudo pronto e sem os sacríficos iniciais.

A.V.M.: Você disse que os imigrantes chegam e, de certa forma, repetem o padrão de como viviam no Brasil. Gostaria de entender melhor sua perspectiva sobre isso.
R.B.: O brasileiro que vem para os Estados Unidos é um ser diferente: cheio de disposição para se aventurar em uma terra desconhecida, ele topa qualquer desafio. Mas começa a se deixar influenciar por amizades. Uma nova realidade é implantada; ele passa a ser um deles. Assim que chega, é normal que ele não tenha vergonha de fazer nada. Mas com o tempo, começa a observar o carro que o outro tem, a casa que o amigo mora, as viagens que o colega faz. Nesse momento, ele passa a procurar trabalhos extras para alcançar esse padrão, é aí que entra em uma cilada. Poucos são os que mantem o padrão baixo e buscam um investimento ou empreender com essa renda extra, para deixar de trabalhar pelo dinheiro e passar a fazer o dinheiro trabalhar para você. Nessa hora, sem perceber ele está repetindo a vida que teria se tivesse continuado no Brasil, mas em um Instagram mais bonito.

A.V.M.: Sua maneira de enxergar esses problemas do imigrante rende muito assunto. Para finalizar: onde podemos saber mais sobre o seu trabalho?
R.B.: A comunidade, “O Desafio” e o “The Game” já são parte do meu trabalho. Mas atendendo a pedidos, decidi ativar uma conta no Instagram e falar mais. É sempre bom compartilhar insights sobre isso!

fotos por Gabriel Guerra

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