
Bruna Linzmeyer
Como foi a preparação para ‘Meu Pedacinho de Chão’?
Tivemos muitos meses de ensaio. Desde novembro do ano passado estamos todos os dias aqui trabalhando muito pra descobrir esse frescor da infância, o olhar pela primeira vez, a descoberta em cada coisa. Acho que o Luiz (Fernando Carvalho) traz muito isso pra a gente. Ele colocar nos colocar de uma maneira que é dele, com as músicas, com as palavras que ele fala. É maravilhoso. É lindo, não tem como não ser.
Como é participar de uma novela diferente como ‘Meu Pedacinho de Chão’?
Foi o Luiz que me inventou. Foi ele quem me chamou para meu primeiro trabalho, antes de eu imaginar que eu seria atriz. Retornar a esse coração dele, a esse amor que ele sente pelo que faz, é muito arrebatador. Porque ele é muito profundo. Você não está só fazendo um trabalho. Está se transformando como ser humano e profissional. O Luiz sempre te coloca numa linha muito tênue. E aí? O quer você vai mudar? O que você vai inventar? Então você tem que inventar, se transformar, deixar coisas de lado, irem embora, e deixar espaço vazio pra coisas novas serem inventadas aí dentro. O contato com as crianças é muito singular, muito direto e espontâneo. Não tem filtro.
Como é fazer parte de ‘Meu Pedacinho de Chão’?
O mais legal é quando eu coloco minha roupa inteira. Porque eu já sei colocar quase tudo. Aí eu fico imitando aquelas mãozinhas, e fico olhando para o espelho. As mãos são de uma boneca que eu tenho que se chama Rosinha. Ela é de vidro e tem roupa de época. Foi minha ‘bisa’ que me deu. Toda hora quando eu vou dormir eu fico “bonequinha”. No banho eu fico cantando. É, parece que eu estou sonhando.
O que tem de legal na Pituca?
O que ela tem de mais legal é que ela acredita em tudo. A Pituca é muito positiva.
Tem alguma história engraçada que aconteceu nas gravações?
Quando eu estava gravando, o Ferdinando, meu irmão na novela interpretado pelo Johnny Massaro, tinha que falar para o Dr. Renato: “A gente vai precisar comprar alguns remédios pra ela?” Mas daí ele falou: “A gente vai precisar comprar alguns presentes pra ela?”. E eu falei: “Sério que você vai compra um presente pra mim? O que é?”.
Tomás Sampaio
Como você descreveria ‘Meu Pedacinho de Chão’?
É uma fábula mesmo. É como uma casa de bonecos, com um monte de bonequinhos passando aqui, de cabelo colorido.
Você gosta de ler? Como você se prepara para viver o Serelepe?
Se eu gosto de ler… Olha, mais ou menos. Eu não leio muito, mas eu encaro um livro. O capítulo das novelas eu estudo. A gente tem uma “coach” chamada Maria Elis Rodrigues que prepara a gente.
Quem é o Serelepe?
Ele é um órfão bagunceiro, que come e dorme onde dá. E sua amiga Pituca lhe dá comida.
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