
Regina Duarte, Bruno Gagliasso, Fabiula Nascimento e muitas outras estrelas brasileiras estiveram em Manhattan acompanhando o 12th Brazilian Film Festival.
O Circuito Infinitto é uma das maiores vitrines do cinema brasileiro no exterior e este ano realizou, em NYC, sua 12ª. edição iniciando seu giro pelo mundo. O Festival vai passar por Vancouver, Miami, Londres, Buenos Aires, Montevidéu, Roma, Bogotá, Canudos, Madri e Barcelona. Este ano o Festival homenageou Vinicius de Moraes e diversos filmes sobre o “poetinha” foram exibidos durante a mostra. A Tribeca Cinema se transformou em poema. O encerramento aconteceu no Central Park com show de Toquinho que faz parte do projeto City Parks Foundation’s SummerStage in Central Park.
A escolha de Toquinho foi feita devido a longa amizade e parceria que ele teve com Vinicius. Nossa redação foi conferir as novidades do cinema brasileiro e aproveitou para um bate-papo descontraído com atores e atrizes que estiveram em Manhattan divulgando seus novos filmes, dentre eles o ator Bruno Gagliasso que estampa a nossa capa deste mês. A diva Regina Duarte e a divertidíssima Fabiula Nascimento também nos concederam entrevistas exclusivas que vocês podem conferir a seguir.
FABIULA NASCIMENTO
Alô Você Magazine: Sucesso em Avenida Brasil você engatou vários trabalhos seguidos, conte um pouco sobre eles.
Fabiula Nascimento: Depois de Avenida Brasil eu engatei uma minissérie chamada “O Canto da Sereia” na mesma emissora, e logo em seguida a novela “Joia Rara” é uma novela bem interessante que fala sobre o budismo no Brasil, e nesse meio tempo fazendo cinema, e agora aqui em New York na Tribeca no Brazilian Film Festival com dois filmes “O lobo atrás da porta” e “SOS Mulheres ao mar” um drama e uma comédia
A.V.M.: Conta um pouco sobre o divertidíssimo “SOS Mulheres ao mar”, como foi fazer?
F.N.: Mais divertido do que assistir (risos), foi muito bom, são amigos, uma equipe incrível de pessoas que eu já tinha trabalhado a diretora Cris d’Amato, superparceira confiando no nosso trabalho, nas nossas ideias, foi um filme feito por todos nós, as piadas que entraram, as coisas fora dos textos, muitas que aconteceram e foram filmadas, então foi super divertido, Giovanna Antonelli brilha, Thalita Carauta “parcerassa” que também está no “O lobo atrás da porta”, estamos em dois filmes. “O SOS” foi muito divertido rodar, ainda mais em um navio que é inusitado, e não foi escolha nossa. Se não fosse pelo filme não teria feito esse Cruzeiro.
A.V.M.: Foi um Cruzeiro de verdade?
F.N.: Sim, foi de verdade da MSC, que aconteceu durante 15 dias no Mar Mediterrâneo e filmamos tudo lá e foi muito legal.
A.V.M.: Você aproveitou pra passear, rever amigos e ainda trabalhar…
F.N.: Exato, foi um presente, não foi nem trabalho.
A.V.M.: Como é para você ver teu filme no Circuito Infinitto?
F.N.: É uma alegria saber que nosso cinema está com uma trajetória brilhante, estamos em um momento muito bom do cinema nacional ele está borbulhando de coisas, tanto na comédia como no drama, as pessoas estão com bons roteiros e filmando tudo e mandando para o mundo. Estamos ganhando prêmios internacionais e sendo convidado a participar e mostrar o nosso filme para os americanos também, para essa mistura de Brasil com pessoas destes países todos é muito gratificante.
A.V.M.: E falando sobre suas preferências de gêneros, do que você gosta mais de fazer e assistir?
F.N.: Para fazer eu gosto de tudo, os dois me dão muito trabalho, mas eu gosto muito, quem disse que fazer drama é mais fácil é mentira, acho que os dois tem o mesmo peso pra mim. E de assistir eu gosto mais dramáticos ou com humor mais irônico, eu gosto de filme assim “Gata velha ainda mia”.
REGINA DUARTE
Alô Você Magazine: Regina, fale sobre a experiência de vir pra NY e emoção de estar no Circuito Infinitto?
Regina Duarte: Eu não fazia cinema há muito tempo, meu último filme foi com Bruno Barreto “Além da paixão” (1985) eu to muito feliz de voltar a fazer cinema com uma oportunidade extraordinária de um personagem magnético que foi um presente que Rafael Primot me deu que foi esse filme “Gata velha ainda mia” que fez um enorme sucesso de público e de crítica, quando esteve agora em cartaz desde na segunda quinzena de maio, no Brasil. O filme quatro/ cinco estrelas em todos os sites de cinema, nos blogs e nas grandes mídias, o filme é sucesso, estou feliz, sou muito grata à vida por essa oportunidade e principalmente ao Rafael que me convidou para voltar a fazer cinema que é uma coisa que eu sempre quis, mas a televisão me absorveu muito, eu fiz muita novela estive muito ocupada trabalhando a vida inteira e o cinema não teve espaço. Estou feliz de estar em NY que é a capital da cultura americana, o cinema americano é forte e vigoroso onde tem de tudo de A a Z e coisas muito boas, outras nem tanto, mas é estimulante para todo o mundo. Estou adorando.
A.V.M.: Desde a retomada, há quase 20 anos, as pessoas vêm mudando o conceito de cinema brasileiro, a cada ano surgindo milhares de fãs do cinema nacional e que hoje fazem questão de ir assistir a um filme brasileiro. A variedade é muito grande e se ampliou o leque de variedades. Qual tua opinião sobre a atual situação do cinema brasileiro?
R.D.: Acho que é isso, maturidade, novas oportunidades, parcerias que atendem as necessidade de impulsionar a cultura nacional, incentivando o cinema brasileiro, acho que está rolando muito bem.
A.V.M.: Você gosta de se ver na tela ou prefere evitar assistir o que você faz?
R.D.: Eu gosto de me assistir em algumas circunstancias, em algumas cenas que poderia ter sido melhor, se eu pisei na bola digamos assim, no meu conceito, e como posso fazer para melhorar futuramente, eu acho que assistir ao que eu faço serve mais como um ponto de vista crítico
de como posso aprender e não repetir algumas coisas que considero frágeis no meu trabalho.
A.V.M.: Como é a responsabilidade de fazer diversos personagens sem que as pessoas fiquem com a impressão de que está vendo algo que já viu e ainda sim manter o seu “status” de “namoradinha do Brasil”?
R.D.: Estou sempre buscando novas oportunidades com propostas diferentes com o que já fiz, evitando me repetir porque para mim é um aprendizado e para o público é uma possibilidade de me ver atuando de diferentes formas acho que é por ai que estou conduzindo minha carreira de diferentes formas, já dei várias guinadas na carreira Namoradinha do Brasil, Malu Mulher, Rainha da Sucata, as Helenas de Manoel
Carlos, As bravas guerreiras, Clo Haiala, a Viúva Porcina, mulheres vigorosas e agora a Gloria Polk de Gata velha ainda mia abre um novo caminho para mim de acordo com minha idade e maturidade que tenho como atriz e eu espero que isso continue frutificando para que possa continuar atuando que é coisa que eu mais gosto de fazer na vida.
ALÔ VOCÊ MAGAZINE :: New Jersey . Pennsylvania USA






