Por Marisa Abel
Desde os primeiros movimentos na dança o bailarino Adson Lipaus Zocca sabia que era por ela que seu coração pulsava mais forte e, em apenas 4 anos, já conquistou seu espaço.
Diferente da maioria dos bailarinos, que iniciam no ballet quando ainda são crianças, o jovem Adson Lipaus Zocca, de 20 anos de idade, deu seus primeiros passos no ballet clássico há apenas 4 anos, mas sua dedicação e talento já o levaram para uma renomada companhia. “Entrar para o Ballet Chicago foi o início de um sonho, por que é uma oportunidade de seguir aquilo que tanto se almeja. Fiquei muito feliz quando fui convidado a permanecer com eles”, declara o jovem bailarino.
“Sempre gostei de dançar, mas só comecei a prática do ballet aos 16, desse tempo para cá foi um período de muito treino e dedicação para alcançar vôos mais altos”, comenta.
Adson iniciou no Ballet Clássico no Ballet da Cidade, no Espírito Santo, com os Mestres César Ferreira e Martha Moratti, sempre com o apoio essencial da família. “Graças a Deus minha família, principalmente minha mãe e meu pai (Dilza e Wagner), sempre esteve ao meu lado apoiando e sonhando junto comigo. Nesse período conquistei premiações em festivais nacionais e internacionais no Brasil, até que no início deste ano teve uma audição para o Chicago Ballet onde fui aprovado e ganhando bolsa para estudar no Ballet Chicago Studio Company”, conta orgulhoso.
Ele treina em média seis horas por dia, faz alimentação balanceada e reserva um tempo para o descanso. Como todo mundo que faz escolhas, teve de abrir mão das festas, viagens, namoro sério, etc, tudo em nome da arte. “Tem uma frase no Brasil que é muito famosa para os bailarinos que é: ‘não posso tenho ensaio’, desde quando comecei me dediquei inteiramente ao ballet é assim que acontece”.
Sobre sua relação com esta arte que encanta a todos ele diz que foi um presente de Deus. “Agradeço a Ele por poder dançar. Eu e a dança temos relação de D.N.A, a dança é minha vida, eu na verdade não tenho palavras para explicar o que significa para mim, é mais que amor. E como se a liberdade estivesse nos movimentos, vai muito além de mim. Com esta arte Deus me ensinou a nunca desistir dos meus sonhos e sempre lutar por eles”, finaliza.